Indústria da dance music cresce em 3% no ano de 2017
O International Music Summit acaba de divulgar seu relatório anual sobre o mercado da música eletrônica. E a conclusão geral é positiva — o estudo conclui que a indústria cresceu no mundo 3% no último ano, chegando a 7,4 milhões de dólares (300 mil a mais do que em 2016).
O relatório, como de praxe, foi apresentado no primeiro dia da IMS Ibiza, conferência que se estende até esta sexta-feira. O seu autor, Kevin Watson, apresentou indicadores positivos. A assessoria destacou alguns deles:
– As vendas de dance music subiram em todos os formatos nos Estados Unidos, correspondendo agora ao quinto gênero mais popular. Na Alemanha, o Beatport cresceu, e o techno segue sendo o gênero mais vendido, com um destaque para o crescimento do drum’n’bass.
– O streaming de música eletrônica no Spotify chegou a doze bilhões por mês.
– A diversidade de gênero segue uma questão fundamental: apenas 17% das atrações dos lineups de festivais de música eletrônica correspondem a mulheres.
– A América Latina cresceu em número de eventos, festivais e venda de música eletrônica.
– A dance music está na vanguarda de tendências tecnológicas, como realidade virtual, streaming ao vivo e streaming ao vivo em 360.
– Analisando os últimos dez anos, a dance music aumentou em 25 vezes o número de faixas dispnoníveis para compra no Beatport.
– Dados da DJ Mag revelam que a idade média dos DJs mais populares caiu em relação a 2007, e que três dos maiores eventos de música eletrônica aumentaram sua capacidade em cinco vezes, desde 2008.
– A venda de equipamento pra DJs cresceu duas vezes mais do que a venda de guitarras nos EUA; a Pioneer espera vender até 4 milhões de peças neste ano, o que corresponde a três vezes mais do que há uma década.
Fonte: Phouse